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sábado, 21 de dezembro de 2013

As 10 melhores series de 2013

Final de ano, quase natal. Época de confraternização e listinhas de melhores do ano. Em 2010 comecei a elaborar uma lista das produções seriadas que mais se destacaram por sua qualidade. Este, portanto, é o quarto ano que publico uma lista. Quem tiver interesse em conferir as anteriores, basta entrar nos links: 20102011 e 2012.
Esta não é uma tarefa fácil, mas é algo que ajuda a exercitar o olhar na hora de fazer o levantamento das produções que merecem um reconhecimento, independente da popularidade que tenham conquistado.
Esta lista é o resultado da minha opinião do que é uma boa série. A seleção foi feita com base no desenvolvimento de personagens, proposta e situações. Após fazer uma pré-seleção, revejo todos os episódios da temporada ou minissérie com potencial para entrar na lista principal, desta vez com um olhar mais crítico. Somente então classifico as produções que considero as dez mais do ano.
Minha lista inicia com as dez melhores, finalizando com as produções que também valeram a pena assistir, ou seja, aquelas que não me deram a sensação de tempo perdido. Algumas produções ainda não chegaram ao Brasil, mas já estão disponíveis no mercado internacional.
Quem tiver interesse de deixar nos comentários sua própria lista, fique à vontade. Lembrando que o espaço dos comentários não é lugar para palavrões e ofensas pessoais (que não serão aceitos).
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1. Rectify – Drama – Estados Unidos
Esta é uma série do canal Sundance criada por Ray McKinnon (ator de Sons of Anarchy eDeadwood) com produção de Mark Johnson (Breaking Bad). A primeira temporada tem apenas seis episódios, sendo que Rectify já foi renovada para sua segunda temporada. Originalmente desenvolvido para o canal AMC, o projeto migrou para o Sundance Channel, que o transformou em sua primeira série ficcional.
A história apresenta a trajetória de Daniel Holden (Aden Young), um homem condenado à morte pelo estupro e assassinato de sua namorada. Depois de passar quase duas décadas no corredor da morte, ele é liberado graças às novas evidências de DNA. Por ter passado muito tempo no isolamento, Daniel sente dificuldades de se readaptar à sociedade e à sua família.
Esta foi a grande surpresa do ano. A história e os personagens não são diferentes do que já foi visto diversas vezes. O que faz de Rectify a melhor série de 2013 é a sensibilidade do texto. A série apresenta um estudo sobre a natureza humana com uma abordagem contemplativa.
A primeira temporada é narrada ao longo de uma semana da vida de Daniel, sendo que as situações são intercaladas entre o tempo presente e o passado, nos quais vemos como era sua rotina quando ainda estava na cadeia. Ao receber uma nova chance, Daniel experimenta uma situação surreal. É difícil para ele acreditar que não está mais na cadeia e que sua experiência fora dela não é fruto de sua imaginação. Tendo educado sua mente a aceitar a morte sem questionar, Daniel não sabe como lidar com o fato de que irá viver. Ao sair da cadeia, ele se comporta como se, de repente, ‘acordasse dentro de um sonho’. Em determinado momento ele chega a perguntar para uma das pessoas com quem está conversando se ela é real.
Na prisão, Daniel perdeu o sentido do tempo. Todos os dias são iguais e seguem um ritmo próprio, na lentidão de seu relógio interno, que não tem o mesmo ritmo daqueles que estão agora ao seu redor. A narrativa da série segue o ritmo de Daniel. É bastante lenta, levando o telespectador a mergulhar no estado contemplativo do personagem que olha para tudo como se fosse a primeira vez. Os pequenos detalhes da vida ao seu redor chamam mais sua atenção que sua própria situação. Embora ele tenha sido liberado, ele não foi inocentado.
Com um olhar provocativo, a série permite que os personagens permaneçam muitas vezes em silêncio, o qual nos leva a interpretar os sentimentos e atitudes de cada um. Logo que somos apresentados a Daniel, nos deixamos mergulhar em seu questionamento sobre a existência humana. Suas opiniões e visão de mundo, embora muitas vezes possam parecer sem sentido, dão o tom da trama que não perde de vista a história. A série também não abandona os demais personagens que se fazem presentes logo no primeiro episódio. Com personalidades bem definidas e cada um com suas próprias vidas, eles não desaparecem ou se deixam levar pelo protagonista, embora se coloquem à sua disposição para ajudá-lo a enfrentar este período de adaptação.
A série ainda não chegou ao Brasil e, por ser um programa que não gera popularidade, é possível que nem chegue. Mas ela está disponível em DVD no mercado internacional.
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2. Mad Men – Drama – Estados Unidos
A sexta temporada aproxima a série de seu fim. Tal como ocorreu nos anos anteriores, a trama proposta para esta temporada reflete o período no qual ela é situada. Estamos no final dos anos de 1960, época em que muitos movimentos culturais, já desgastados, davam lugar a algo novo. A morte de Martin Luther King e Bobby Kennedy marcaram o fim de uma era e o início de um futuro incerto. Este é o fim da era Draper. O mundo ao redor de Don (Jon Hamm) está mudando e ele não consegue acompanhar as transformações. Enquanto os demais se adaptam aos novos tempos, Don começa a questionar sua vida e a se sentir fora de seu ambiente.
Don morre várias vezes ao longo da temporada: aos olhos da filha, que começa a enxergar o pai que tem e a questionar seu comportamento; aos olhos de seus colegas, quando ele não consegue manter mais seu interesse no trabalho, o que o leva a ser afastado da agência; aos olhos da esposa que, depois de diversas tentativas de se adaptar ao mundo dele, demonstra já estar cansada de viver sua vida; e aos olhos da amante que o dispensa para voltar para o marido. Mas a principal morte que a temporada revela é a de Don e seu interesse pela vida que construiu.
Seu futuro é incerto e para construí-lo ele decide voltar ao passado, refazer o trajeto de sua infância e adolescência, tentando encontrar o Don (ou Dick) que ele era.
A sétima e última temporada da série será dividida em duas partes, com episódios exibidos entre 2014 e 2015.
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3. Breaking Bad – Drama – Estados Unidos
Já considerada um clássico e uma das melhores séries de todos os tempos, Breaking Badencerrou sua trajetória com a segunda parte da quinta temporada já exibida no Brasil e disponibilizada em DVD.
Ao longo de cinco temporadas, Breaking Bad se manteve fiel à sua proposta de mostrar a metamorfose do bem no mal. Acompanhamos a trajetória de Walter White (Bryan Cranston), um pacato professor de química que se transforma em Heisenberg, o frio e calculista fabricante de metanfetamina. Ao estilo Jeckyl & Hyde, o professor vai se deixando dominar pelo mal que existe dentro dele.
Tudo levava o telespectador a crer que Vince Gilligan, criador da série, conseguiria algo inédito na TV americana: transformar o herói em bandido. Mas, no último episódio, Gilligan deu aos fãs o final satisfatório que eles desejavam, fazendo a alegria de muitos e decepcionando poucos. Assim, Walter levanta de seu leito de morte e, sem qualquer dificuldade, nem mesmo aquelas que poderiam ser geradas por seu estado de saúde, se transforma no herói justiceiro que garante a segurança financeira e física da família, salvando aquele que sempre o ajudou e, involuntariamente, se sacrificando no final.
Apesar disso, a trajetória da série não foi invalidada. Até o penúltimo episódio Breaking Badconseguiu oferecer um belíssimo desenvolvimento de personagem que teve a sorte de contar com um ótimo ator. Embora a série gire em torno de Walter, os coadjuvantes contribuíram para que ela se transformasse em um marco na história da TV americana, apesar de que alguns deles não tenham conseguido atingir seu potencial na trama. A história foi construída ‘tijolo a tijolo’, sem pressa ou desvios, evoluindo a cada temporada. Nesta última, temos a conclusão de diversas questões que estavam em aberto, especialmente a relação entre Walter e Jesse (Aaron Paul), bem como a de Walter e Hank (Dean Norris), que representam os dois momentos cruciais da última leva de episódios.
Vamos torcer para que o cuidado que se teve na construção desta série não seja um dos momentos raros na produção televisiva americana.
Treme
4. Treme – Drama – Estados Unidos
Chega ao fim mais uma obra-prima de David Simon, criador de The Wire. Com quatro temporadas, Treme trouxe para a televisão uma alternativa para as fórmulas e tipos que dominam a produção seriada.
Narrando a vida de New Orleans após a passagem do furacão Katrina, Treme trouxe o retrato de uma cidade que luta para se recuperar do golpe que sofreu, enfrentando todos os obstáculos que surgem pelo caminho. Esta não é uma série sobre personagens e suas histórias. Ela é a história de uma cidade que sobreviveu. New Orleans é a protagonista da trama, as pessoas são seus coadjuvantes que surgem em cena vivenciado diferentes aspectos, situações e características da cidade.
Ainda faltam dois episódios dos cinco produzidos para serem exibidos. A impressão que dá é a de que a temporada não terá um final no qual tudo será resolvido e que ‘daqui para frente tudo será diferente’. Tudo indica que a série encerrará com os personagens (pessoas e cidade) ainda tentando resolver seus problemas. A vida continua, é a série que acaba.
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5. Enlightened – Comédia – Estados Unidos
Outra produção que terminou este ano. Totalmente injustiçada pela audiência. Uma das poucas séries que conseguiu retratar a mentalidade dos nossos dias de forma direta e crítica,Entlightened teve apenas duas temporadas produzidas, tendo sido cancelada.
Amy Jellicoe (Laura Dern) é uma anti-heroína, o tipo de personagem muito valorizado pelo público de hoje. Da noite para o dia sua vida passou por uma transformação que a forçou a reavaliar seu estilo de vida e a forma como se coloca no mundo. Depois de perder o emprego e passar por uma crise nervosa, ela se interna em um spa no Havaí onde é apresentada a um outro estilo de vida. Algo mais natural, voltado para a consciência social e espiritualidade. Forçada a morar com a mãe e a trabalhar em uma área que não é a sua, Amy mantém o mesmo comportamento de antes. O que muda é seu foco. Tal como fazia antes de sofrer o colapso, ela tenta convencer a todos à sua volta que sua forma de pensar é a certa.
Com um conhecimento que vai um pouco além dos ’140 caracteres’, Amy se considera apta a pregar ideologias e cobrar atitudes de terceiros na sua luta para tornar as pessoas mais engajadas na defesa do meio ambiente e na melhoria da qualidade de vida. Tentando fazer o que acredita ser certo, ela passa por cima das pessoas, ignorando os sentimentos e opiniões do próximo, visando um propósito maior pelo qual ela espera se tornar a pessoa que salvará o mundo. O que a move não é um sentimento altruísta, mas seu egoísmo e seu medo de voltar ao tipo de vida que tinha antes.
A solidão das pessoas que vivem em um mundo conectado também é uma presença marcante na série. Além de Amy, temos Tyler, interpretado por Mike White, cocriador da série. Trabalhando no setor de informática de uma grande empresa, ele vive sozinho e não tem amigos. Tyler já desistiu de buscar um significado para sua vida ou de construir um futuro. Seu presente e sua solidão são tudo que ele tem. Até que Tyler encontra alguém como ele, e isto o faz lutar para não desperdiçar esta oportunidade de ser feliz. Já Helen, mãe de Amy, é uma mulher que vive no seu próprio mundo, o qual ela não quer ver maculado pela presença da filha que, em sua opinião, destrói tudo o que toca. Levi, o ex-marido de Amy, é o primeiro a demonstrar interesse em descobrir este mundo sobre o qual ela tanto fala. Ele chega ao ponto de se submeter ao mesmo processo pelo qual Amy passou. Mas, ao contrário dela, Levi retorna do Havaí mais consciente do espaço que ocupa que ela.
Enlightened pode não ter durado, mas foi uma experiência que deu certo. Daqui a alguns anos, quem sabe, o público a descobre.
"House of Cards"
6. House of Cards – Drama – Estados Unidos
Esta é uma série que está em sua primeira temporada. Trata-se da primeira produção original do site de streaming Netflix, que já conquistou a crítica e indicações a prêmios. Adaptada por Beau Willimon da obra de Michael Dobbs, a série é a segunda versão do livro, que já teve uma minissérie britânica produzida em 1990, pela BBC.
A série acompanha a vida do congressista Francis Underwood (Kevin Spacey) que, após perder a oportunidade de exercer o cargo de Secretário de Estado, inicia uma campanha para derrubar aqueles que o prejudicaram e garantir seu poder em Washington.
Tomando liberdades criativas, a série oferece como protagonista um político ambicioso, manipulador e amoral, que utiliza qualquer tática necessária para alcançar seus objetivos. Por vezes conversando com o público como se falasse com um diário, ele oferece ‘algumas dicas’ de como o sistema político funciona em Washington à la Machiavel. Mas ele não é o único. Sua esposa Claire (Robin Wright) faz o mesmo no mundo corporativo e sua amante Zoe (Kate Mara), uma jornalista política, também estabelece a mesma trajetória para conquistar rapidamente seu lugar ao sol. Não demora muito e os interesses desses três começam a entrar em conflito.
Ao longo dos episódios, a primeira temporada dá uma pausa na história para mostrar um episódio que revela um pouco mais do passado de Frank. Ao ser homenageado por sua antiga faculdade, ele reencontra seus melhores amigos e seu passado. É neste momento que o público é apresentado ao homem que existe por trás do político. Claire também tem seu momento de introspecção, quando decide se afastar de Frank e se reencontrar com um antigo amante. A relação de Frank e Claire é um dos pontos altos da trama. Sólido, bem definido e honesto, o relacionamento é o que sustenta os dois. Separados, eles ficam na metade do caminho.
A série está disponível no site Netflix, que estreia a segunda temporada no dia 14 de fevereiro.
HimHer
7. Him & Her – Comédia – Inglaterra
Esta é outra produção que encerrou este ano. Him & Her foi uma série que surgiu ‘do nada’. Sem nomes importantes ou o apoio de uma máquina publicitária que cria a ilusão de qualidade de uma série, ela se fez por conta própria. Adotando uma abordagem naturalista e minimalista, Him & Her contou com personagens riquíssimos que passavam o dia aparentemente não fazendo nada mas que, a cada cena e diálogo, revelavam diversos aspectos da natureza humana de uma forma profunda e direta.
Em sua última temporada, a série trocou o cenário do apartamento de Steve (Russell Tovey) e Becky (Sarah Solemani) por um hotel, ampliando também o número de personagens em cena. É o casamento de Laura (Kerry Howard) e Paul (Ricky Champ) e tudo gira em torno da noiva, que faz questão de cobrar a atenção de todos. Depois de passar três temporadas pisando e abusando daqueles que estão ao seu redor, Laura sofre as consequências. No dia que deveria ser o mais feliz de sua vida, ela descobre que o noivo a traía, em uma das melhores cenas da temporada. Este foi sem dúvida o melhor momento de Kerry, que teve a oportunidade de extravasar o que havia de pior em Laura, uma mulher com atitudes detestáveis mas que, ao mesmo tempo, revela todo seu sofrimento e insegurança, o que a torna uma pessoa totalmente aceitável.
Para Steve e Becky, a temporada representou um afastamento de seu habitat natural (o apartamento em que vivem) e um distanciamento entre eles, já que os dois só conseguiram ficar juntos no início do primeiro episódio e novamente no final do último. Neste meio tempo, eles lutam para se reunir por alguns minutos ao menos, mas logo são afastados um do outro novamente. As cenas típicas das comédias de encontros e desencontros.
Esta é uma comédia romântica sem romantismos. É a história de amor de dois casais totalmente diferentes que passam por diversas situações as quais testam constantemente seus sentimentos. Vai demorar um pouco para surgir outra produção que consiga ter uma visão tão realista e honesta sobre os relacionamentos entre casais como esta conseguiu apresentar.
A série chegou ao Brasil pelo Multishow.
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8. Les Revenants – Ficção/Fantasia – França
Esta foi a grande surpresa europeia do ano. Com uma proposta limitada a um segmento de público, a série consegue conquistar audiência e crítica em cada país por onde ela passa, com o título internacional de The Returned. No Brasil, Les Revenants chegou pelo canal Max, do grupo HBO.
Esta é uma versão televisiva de Fabrice Gobert do filme de Robin Campillolançado nos cinemas em 2004. Na história, pessoas que morreram há alguns anos voltam à vida em uma pequena e isolada cidade do interior da França. A última lembrança que eles têm é do momento anterior às suas respectivas mortes. Alguns faleceram há pouco tempo, outros há décadas. Agora eles buscam se reintegrar à sociedade que não compreende a razão pela qual esse fenômeno ocorre, aparentemente, apenas nessa cidade. Cada episódio acompanha a história de um núcleo de personagens.
Embora seja enquadrada no gênero ficção científica/fantasia, a série está mais próxima a um drama psicológico. Com uma narrativa lenta, mantendo um tom sombrio, a trama apresenta personagens introspectivos vivendo uma situação surreal. Boa parte das cenas valoriza mais o silêncio e os personagens que a situação propriamente dita. A primeira temporada é dedicada a esmiuçar os sentimentos, opiniões e os valores de cada personagem  central da trama. A forma como ela encerra leva a crer que a segunda, já encomendada, vá trabalhar a situação na qual eles se encontram. Neste primeiro momento, ficam apenas perguntas a serem respondidas: o que está acontecendo e por quê?
Apesar da série se apoiar em uma história sobre o retorno dos mortos, em nenhum momento ela se torna apelativa ou se transforma em um discurso religioso, mesmo com a presença de um padre na trama. Também não vemos situações clichês dominarem a trama que está mais interessada em discutir o sentimento de perda de um ente querido e a forma como aqueles que ficaram lidam com a situação, agora que eles voltaram.
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9. Top of The Lake – Drama – Minissérie – Inglaterra
Quando a minissérie estava em fase de desenvolvimento, o canal BBC2 firmou parceria com a ABC – Australian Broadcasting Corporation, que entraria como coprodutora. Esta, por sua vez, só concordou em investir na minissérie se ela fosse estrelada por uma atriz australiana ou neozelandesa. Quando a BBC decidiu contratar a americana Elizabeth Moss (Mad Men), os australianos se afastaram do projeto. Para substituí-los a BBC se aliou ao canal a cabo UKTV, também da Inglaterra, e ao Sundance Channel dos EUA, que ficou interessado no projeto quando soube que seria estrelado por Moss. Com roteiro de Jane Campion (O Piano) e Gerard Lee, a minissérie foi filmada na Nova Zelândia.
A história inicia quando Tui (Jacqueline Joe), uma menina de 12 anos, é encontrada em um lago. Grávida de cinco meses, ela se nega a revelar o nome do pai da criança. Quando ela desaparece, a detetive Robin Griffin (Moss), especialista em casos envolvendo crianças, é encarregada de localizá-la. Robin está na cidade para visitar sua mãe (Robyn Nevin), que sofre de câncer. Com a ajuda de seu colega, Al Parker (David Wenham), detetive da polícia local, ela inicia as investigações, as quais a levam a entrar em contato com duas espécies de deuses da região: Matt (Peter Mullan, de The Fear), o pai de Tui, representante do universo masculino; e G.J. (Holly Hunter, de Saving Grace), uma xamã, que lidera o universo feminino.
Mantendo uma atmosfera introspectiva e sombria, Top of the Lake vai revelando ao longo de seus episódios a natureza humana que parece poluir o meio ambiente. Separados em tribos, tendo como objetivo único a luta pela sobrevivência, os personagens criam suas próprias regras morais e sociais longe da cidade grande. A natureza engole os personagens levando-os a agirem de acordo com seus instintos. Aqui, os homens são animais que reagem aos seus desejos e as mulheres se colocam como vítimas que buscam se enquadrar no ambiente em que estão inseridas. Os homens são liderados por um predador que controla o tráfico da região. As mulheres seguem uma xamã que criou um refúgio para mulheres danificadas. Isto não significa que G.J. ampare essas mulheres como uma mãe acolhe os filhos feridos na guerra. Ela é dura, critica a forma como as mulheres se diminuem e cobra delas uma atitude mais forte para que possam enfrentar o mundo masculino.
O que pesa contra Top of the Lake é o tom extremamente depressivo que a produção escolheu para narrar a história, o que afugenta muitos telespectadores. Quem está acostumado com dramas leves ou comédias terá dificuldades de passar do primeiro episódio. Mas aqueles que insistirem serão premiados com uma belíssima produção.
A minissérie foi exibida no Brasil pelo canal Max.
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10. Borgen – Drama – Dinamarca
A Dinamarca está vivendo sua era de ouro da televisão, ao menos no que se refere à receptividade internacional. Desde o sucesso de Forbrydelsen as produções televisivas dinamarquesas se tornaram uma obrigação para qualquer pessoa que se considera fã de séries.Borgen é mais um exemplo da qualidade de texto e atuações que o país é capaz de oferecer.
Criada por Adam Price, Jeppe Gjervig Gram e Tobias Lindholm, a série acompanha os trabalhos de Birgitte Nyborg (Sidse Babett Knudsen), membro do partido popular que se torna Primeira Ministra da Dinamarca. Logo ela descobre que o cargo traz muitas responsabilidades que ela não previa. Ao longo de seu mandato, Birgitte tenta estabelecer seu governo ao mesmo tempo em que precisa manter unida sua família, formada por seu companheiro e dois filhos. A segunda temporada acompanha o governo de Birgitte e as decisões políticas que ela é forçada a tomar para manter o país social e economicamente equilibrado. Enfrentando a oposição e as desavenças, ela tenta ser fiel aos seus princípios, mas problemas familiares a forçam a tomar a decisão de deixar a política e a vida pública.
Esta é uma série política que não se apoia nas tramóias maquiavélicas ou na imposição de uma visão idealizada. Ela força o questionamento sobre a conduta moral e ética que está por trás de cada decisão do governo ou de empresas.
Na terceira e última temporada, Birgitte já está pronta para voltar à ativa, mas seu partido não aceita seu retorno. Insatisfeita com a forma como ele vem distorcendo seus princípios políticos e morais, Birgitte decide criar um novo partido. Ao longo dos episódios vemos sua luta para estabelecer o partido e fazer com que o governo o reconheça oficialmente. Seu objetivo é conseguir o maior número de cadeiras no Senado durante as eleições. Para tanto, ela aproveita cada oportunidade que surge para aparecer na mídia e levantar o debate em torno de alguma questão polêmica, seja ela relacionada à estrutura social, econômica, política ou legal.
Além disso, a temporada também trabalha a situação da mídia e a forma como ela é utilizada pelos políticos. O editor do mais antigo e tradicional telejornal da Dinamarca sofre constantes pressões de um jovem contratado pelo canal com a missão de elevar a audiência. Seu objetivo é transformar os debates políticos em programas de entretenimento, o que leva o editor a enfrentar um conflito moral. Em paralelo, a apresentadora do telejornal enfrenta o desafio de deixar uma carreira financeiramente segura e estável para prestar assessoria de imprensa para o novo partido de Birgitte, onde ela também enfrenta conflitos morais sobre a forma mais correta de agir.
A série chegou ao Brasil pelo canal +Globosat.
Outras séries que valeram a pena conferir em 2013. A relação abaixo segue a ordem alfabética:
Comédia/Dramédia: 30 Rock, Alpha House, The Big C, Bluestone 42, Californication, Family Tree, Getting On (remake), Girls, Hello Ladies, The IT Crowd (especial), Last Tango in Halifax, Maron, Modern Family, My Mad Fat Diary, Nurse Jackie, Orange is the New Black, Parks and Recreation, Toast of London, Veep, Vicious, The Wrong Mans, Yes Prime Minister (nova versão).
Drama: The Americans, Black Mirror, Boardwalk Empire, Borgia, Broadchurch, Bron/Broen, Call the Midwife, Case Histories, Cloudstreet, Copper, Dates, The Doctor Blake Mysteries, East West 101, Endeavour, The Fall, The Foyle’s War, The Good Wife, Justified, Luther, Magic City, Masters of Sex, A Menina Sem Qualidades, Mr. Selfridge, Peaky Blinders, Please Like Me, Ripper Street, Shetland, Sons of Anarchy, Vera, The Village.
Ficção/Fantasia: Doctor Who, Fringe, Game of Thrones, Orphan Black.
Minisséries:  The Escape Artist, The Great Train Robbery.

Por Fernanda Furquim  Blog-Veja
terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Homeland: The Star [season finale]

Indo direto ao ponto: The Star, último episódio da terceira temporada, mostra do que Homeland  é capaz quando seus realizadores decidem ficar sóbrios e realmente fazer as coisas com vontade. Durante uma hora, a série aproveita o desdobrar político/militar do assassinato de Akbari para colocar suas personagens em conflito com os acontecimentos, tentando solucionar, aceitar, enfrentar e lidar com a situação. Ao mesmo tempo, investe em uma trama sólida, coerente, que foge de soluções fáceis, resultando em um episódio intenso que sequestra a atenção do espectador e só a devolve ao final.
A tensão se assenta já no início, quando acompanhamos Brody saindo do escritório de Akbari após mostrar para o ditador as formas letais de manusear uma almofada. Seguindo os passos escoltados do ex-fuzileiro quase tem tempo real, a cena atinge um suspense gigantesco ao adiar ao máximo possível o momento onde ele fica em segurança, usando também uma montagem paralela para mostrar que ele foi descoberto e gerando suspense em cima do suspense (OK, o lance de pararem ele para pedir o crachá foi bem óbvio, mas vamos deixar passar assim como ele passou). Enquanto isso, Javadi (personagem cada vez mais interessante) coloca a CIA em uma posição onde precisa escolher entre a vida de um agente ou o sucesso da missão – e, se Saul sequer hesita ao decidir pela primeira opção, Homeland coloca o dedo na ferida ao mostrar o resto da galera da agência fazendo a segunda opção acontecer com a conivência do presidente dos EUA, exibindo os valores falidos das instituições no que diz respeito à “guerra contra o terror”.
homeland the star
Além disso, essa decisão mostra o quão pouco Brody significa para todo mundo que não é a Carrie ou o Saul, mesmo que ele tenha levado a cabo uma missão que é o equivalente governamental a vencer o Super Bowl. E é assim, abandonado pela filha, pelo país, obrigado a matar o líder da única região que o recebeu de braços abertos (e ser odiado por essas pessoas), exaurido de qualquer coisa além da luta pela sobrevivência, que o ex-militar se encontra quando é resgatado por Carrie. Toda essa bagagem torna convincente o desabafo de Brody, questionando o que ele fez, o que estão fazendo e, como ele mesmo diz, sequer imagiando um futuro para si (não à toa, ao se olhar no espelho, metade do seu rosto está nas sombras). É um arco dramático extremamente complexo que Homeland tira de letra, beneficado pela atuação sensível de Damian Lewis, que ilustra o cansaço do sujeito em uma postura mais curvada e um tom bastante passivo nos diálogos.
É aí que Homeland  toma a decisão mais corajosa de toda a série até hoje, concluindo esse arco da única forma possível: a morte e “libertação” de Brody. E abraça essa libertação, mostrando a personagem em planos abertos mesmo quando na prisão e usando a direção de fotografia para contrastar sua situação com a dos outros – enquanto Brody, finalmente livre da luta, é fotografado com uma profundidade de campo comprida, Carrie, Saul e Javadi, ainda presos aos acontecimentos, surgem com uma profundidade de campo curtíssima sempre que aparecem em primeiro plano (uma abordagem que, ao desfocar o resto do ambiente, evidencia que para eles só importam os elementos relativos ao destino de Brody). Uma forma brilhante e sutil de mostrar para o espectador a paz e resignação alcançadas, tornando a cena da sua morte (e os momentos que a precedem) comovente a ponto de extrair lágrimas até do lutador de MMA mais durão.
É emblemático também que Saul se desligue da CIA após esse desfecho, visto seu envolvimento na coisa toda e também a “traição” por parte do país, que passou por cima da decisão dele para seguir por um caminho bastante questionável. Mas o grande peso cai em cima de Carrie, que mesmo com a gravidez, a promoção e o fato de que agora todos acreditam nela (precisou ela estar sempre certa por três temporadas, mas tudo bem) demonstra uma tristeza pela perda – algo que a série mostra sem exageros ou grandes rompantes dramáticos, preferindo investir em uma cena íntima na casa da protagonista onde ela se permite chorar (em uma atuação surpreendetemente contida de Claire Danes). Assim, após envolver o espectador nos conflitos e dificuldades encaradas pelas personagens durante um evento tão marcante, fortalecer a relação e os sentimentos deles, o episódio opta por um desfecho bastante minimalista, mas que, graças à força da narrativa e tudo que foi construído até ali, se mostra singelo e tocante. Se Carrie se despediu de Brody com uma estrela, Homeland se despede da terceira temporada com cinco.
Por André Costa
http://www.ligadoemserie.com.br/2013/12/homeland-the-star-season-finale/
sábado, 7 de dezembro de 2013

Mob City



Mob City (previamente chamada L.A. Noir e Lost Angels), é a nova série de TV do cineasta Frank Darabont, ex-produtor-executivo de The Walking Dead.

A trama de Mob City, que tem como base o livro de não-ficção L.A. Noir: The Struggle for the Soul of America’s Most Seductive City, de John Buntin, vai acompanhar a história verdadeira do policial aposentado de Los Angeles William Parker (Neal McDonough, de Justified e Capitão América), e sua perseguição ao mafioso e ex-boxeador Mickey Cohen (Jeremy Luke) nos anos 1940 e 1950.

Edward Burns viverá o mafioso Bugsy Siegel; Jon Bernthal (The Walking Dead) faz Joe Teague, policial pego no meio da guerra entre Parker e Cohen; Milo Ventimiglia (Heroes) vive Ned Stax, ex-fuzileiro naval que serviu com Teague durante a Segunda Guerra e agora trabalha como um advogado da máfia; Jeffrey DeMunn (The Walking Dead) interpreta Hal Morrison, o detetive à frente do esquadrão responsável por casos que envolvem a máfia; Andrew Rothenberg (The Walking Dead) é Eddy Sanderson, um dos integrantes de seu time; Robert Knepper faz Sid Rothman, um mafioso que trabalha para os Cohen; Simon Pegg vive um comediante de stand-up em 1947 – saiba mais sobre o papel; e Louis Lombardi (24 Horas) viverá Stucky, capanga do mafioso Mickey Cohen.

Darabont é o responsável pelo roteiro, produção e direção do episódio-piloto de Lost Angels. Michael De Luca (A Rede Social), Elliot Webb e Alissa Phillips serão co-produtores-executivos.


sábado, 23 de novembro de 2013

Arrow | Herói ganha máscara e filha de Ra's al Ghul chega a Starling City



Uma das grandes queixas dos fãs de Arrow era o fato de Oliver não se preocupar tanto em esconder seu rosto para preservar sua identidade quando saia por aí combatendo bandidos. Porém, muito em breve, o vigilante/herói irá adicionar uma máscara ao seu figurino para contornar esse problema!

O site EW mostrou com exclusividade as primeiras imagens da máscara do Arrow, que será usada por Oliver Queen (Stephen Amell) pela primeira vez no episódio intitulado "Three Ghosts", da atual 2a temporada da série. Confira as imagens abaixo:

Acesse o Artigo Original: http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/11/arrow-2a-temporada-mascara-filha-de-ras-al-ghul.html#ixzz2lR6WPcyV




Andrew Kreisberg, produtore-executivo de Arrow, declarou que a máscara fará parte da evolução de Oliver Queen como herói de Starling City, e que ela não aparecerá do nada, e sim através de um plot que justificará a decisão de Oliver a passar a usá-la. 

Além disso, o TV Guide informou que a atriz Katrina Law (mais uma do elenco da finada Spartacus!) foi escalada para viver Nyssa al Ghul, uma das filhas de Ra's al Ghul, aka o líder da Liga dos Assassinos. 

Nos quadrinhos, Nyssa é a filha que Ra's al Ghul teve durante sua passagem pela Rússia, e ela é meia-irmã de Talia -- que muitos suspeitam ser a verdadeira identidade de Isabel Rochev (Summer Glau).

Nyssa é membro da Liga dos Assassinos e aparecerá em Starling City à procura da Canário (Caity Lotz). Já estou ansioso pra ver uma "girl fight" entre as duas!

Acesse o Artigo Original: http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/11/arrow-2a-temporada-mascara-filha-de-ras-al-ghul.html#ixzz2lR6g2AEw
quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Person of Interest: trailer do episódio 3x10 relembra acontecimento bombástico

Atenção: esta matéria, incluindo o vídeo, traz grande revelação sobre o episódio que passou nesta terça, dia 19, na televisão americana. Se você ainda não viu o episódio, siga por sua própria conta e risco.

Depois da inacreditável e chocante morte de Carter no nono episódio desta terceira temporada de Person of Interest, temos o trailer do episódio seguinte, que passa no dia 26 na televisão americana.

A sinopse oficial deste episódio ainda não foi liberada, mas o trailer já mostra o suficiente: “Eles perderam uma parceira e uma amiga. Agora é hora de dar o troco”. No entanto, Finch avisa sobre os planos de vingança: “Eu já perdi uma pessoa próxima, não quero perder outra”.
O episódio “"The Devil's Share" passa na próxima terça, dia 26, nos EUA. E você, o que achou desta grande morte?
domingo, 20 de outubro de 2013

Arrow 2x02: "Identity"


As coisas estão ficando cada vez mais complicadas para Oliver Queen. Enquanto ele tenta se tornar o herói que Starling City precisa, sua "identidade secreta" é bombardeada por críticas devido à sua fama de irresponsável. É, não se pode agradar a todos... Ainda mais quando se leva uma vida dupla!

Em "Identity", Oliver teve que lidar com dois novos inimigos: Tigre de Bronze, um mercenário que se aliou a China White e a ajudou a roubar caminhões de produtos hospitalares (!); e Sebastian Blood, um vereador que como seu sobrenome sugere, quer ver o "sangue" de Oliver Queen e sua família! 

Enquanto Sebastian foi mais bem introduzido à trama, dando sinais claros de que ele veio pra ficar (pelo menos por um tempo) e que se tornará ótimo antagonista, o apresentação do Tigre de Bronze foi superficial e limitada às cenas de luta com o Arrow (que continua sendo chamado de Vigilante e de The Hood! :P). O bom é que, com essa nova política do Oliver de não matar seus inimigos, os vilões terão chance de fazer aparições mais recorrentes na série. Acredito que tanto o Tigre quanto a China White, que foi presa, serão vistos novamente logo, logo.

"Saquei1 Você é o Wolverine Negro e ela a Tempestade Num Copo D'água." -- Oliver.
A série continua mostrando a tentativa de Roy em combater o crime de sua cidade. Desta vez, ele levou sua teimosia a outro nível, e protagonizou uma sequência típica de "Velozes e Furiosos" -- ok, não tô exagerando um pouco. De todo modo, no fim o garoto conseguiu o que tanto queria: uma oportunidade de ajudar ao Arrow. Depois de ver que Roy não deixaria de arriscar seu pescoço e que o melhor seria lhe manter ocupado com alguma coisa, Oliver/Arrow lhe deu a missão de espionar o que acontece dentro do The Glades e lhe informar de tudo. Com isso, Roy decide acalmá-lo... Ou não. 

E por mais que ainda não tenha sido aceito como "sidekick" oficial, Roy já tratou de preservar sua identidade secreta de namorada, dizendo a Thea que deixaria a vida de combatente do crime pra ficar de bem com ela. Boa sorte em manter sua parceria com o Arrow em segredo, rapaz!

Tanto no presente quanto no passado, vimos Oliver lidando com a construção ou manutenção de uma nova identidade. Em Starling City ele sofria pra conciliar sua vida como membro da família Queen e de herói da cidade. Na ilha ele processava sua transformação em um sanguinário, revelando o quanto aquele lugar estava afetando-o. Moldar seu protagonista, destacando suas questões e decisões, tem sido um dos pontos mais fortes de Arrow. Só não gosto quando o fazem se comportar como um verdadeiro idiota, gritando com a Felicity (aka sua nova secretária!) e com o Diggle (sinto muito pelo seu “break up”, mas ninguém liga!) quando eles discordam de seu ponto de vista – ainda bem que temos a Felicity pra lhe jogar verdades na cara!

Além disso, nos "flashbacks" vimos que o Slade está se tornando uma "vela" cada vez maior agora que o romance entre Oliver e Shado está a todo vapor -- e ele dá claros sinais de que não está gostando nada dessa situação! Será que a Shado será o grande motivo pro "bromance" entre Oliver e Slade acabar? Afinal, alguma coisa terá que acontecer por Oliver ter se distanciado de seus amigos depois de cinco anos de confinamento na companhia deles.

"Te pequei, Encapuzado! Agora você vai pagar por não ter salvo a cidade inteira de um grande terremoto." -- Laurel.
Por fim, o encerramento do episódio foi de fazer qualquer um soltar um "agora f****"! Laurel, que até então não se mostrava uma ameaça muito forte, acabou sendo a pessoa que conseguiu encurralar o Arrow. Não vamos entrar na discussão de como ela sabia que ele apareceria para ter deixado tantos homens armados escondido no seu novo local de trabalho. Vamos levar em consideração que ela quis se prevenir e teve sorte, muita sorte. O que importa é que Oliver foi lindamente surpreendido por sua ex, e quero só ver como ele vai sair dessa -- sério, como?!

P.S.: Alguém me explica por que o Dig não se preocupou em esconder seu rosto quando a China White tentou pará-lo?! Agora ela conhece ele, e isso pode levá-la a descobrir a identidade do Arrow. Ou então, foi só mais um "vacilo" que os roteiristas irão desconsiderar! 

E aí, o que acharam do episódio? Vamos comentar, galera!

Acesse o Artigo Original: http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/10/arrow-2x02-identity.html#ixzz2iHRcs28U
sexta-feira, 11 de outubro de 2013

The Blacklist 1x03: "No. 84: Wujing"



Mais um episódio e menos um bandido na lista de preocupações do FBI. Nesta semana o caso foi até simples, porém todos sabemos que o que mais importa não é a tal da Blacklist em si; e sim, tudo que acontece ao redor e que envolva Raymond Reddington e Elizabeth Keen.

Mais uma vez ficou aquela cruel dúvida que desde a “season premiere” paira sobre todos: Reddington é realmente pai de Lizz? Ele não responde com todas as letras. Entretanto, neste episódio, ficou mais que claro que ele irá fazer tudo o que for preciso para mantê-la segura. Os produtores prendem ao máximo essa resposta, e o mistério vai continuar ainda por um período. As dúvidas vão sendo esclarecidas, a passos de tartaruga, mas vão.

Como, por exemplo, a questão de Tom. Quem é esse cara afinal? Ao fim desse terceiro capítulo, é descoberto que ele já cometeu algum homicídio, mesmo que Elizabeth ainda não tenha conhecimento disso; é uma questão de tempo para ela desvendar as verdades a respeito de seu marido. Este, sempre um amor de pessoa para com sua esposa, não se cansa de dizer à ela, a cada minuto que se encontram na trama, que a ama muito. Será falsidade? Só se sabe que não da para se confiar inteiramente em uma pessoa que tem diversos passaportes falsos e uma arma escondida em sua casa.

A participação dos personagens secundários foi importante e interessante para o episódio. O agente Ressler juntamente com a agente da CIA, Meera Malik, salvam o dia. Há uma tentativa de unir os dois nos casos, criar uma aproximação e uma química entre eles; porém, isso ainda não funcionou tão bem. Ressler não consegue tomar decisões corretas nos momentos certos e parece um tanto quanto afobado e inseguro, principalmente quando estava no comando da operação. Provavelmente, veremos os dois em mais missões de campo juntos.

E no final, mais um mistério para integrar The Blacklist. Quem é o homem da maça que colocou todas aquelas câmeras na casa dos Keen? Algum associado de Reddington? Alguém agindo por conta própria e relacionado a Tom? Muitas perguntas e muitas respostas em uma série que, aos poucos, cresce e se desenvolve de maneira interessante.

Escrito por Felipe Watanabe


Acesse o Artigo Original: http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/10/the-blacklist-1x03-no-84-wujing.html#ixzz2hNuarfJx
quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Arrow | Escolhido o ator que viverá o herói Flash na 2ª temporada


Dois dias atrás informamos por aqui os nomes dos três atores que estavam disputando o personagem Flash em Arrow, série do canal The CW. Pois bem, a escolha já foi feita e quem viverá o super-herói da DC na 2ª temporada será Grant Gustin, que fez participações recorrentes na série Glee.

Relacionado | Arrow: Novo promo traz imagens inéditas da 2ª temporada!

Grant Gustin será Barry Allen, que nas HQs se torna o herói Flash. Assim como os outros personagens da DC que aparecem em Arrow, Flash terá sua origem adaptada à série da CW. Em Arrow, Barry será um investigador assistente da polícia forense de Central City, que vai a Starling City investigar uma série de assaltos não resolvidos que podem ter uma conexão com uma tragédia do seu passado.

O Flash, herói que possui a habilidade da super-velocidade, aparecerá em três episódios da 2ª temporada -- episódios 8, 9 e 20 --, sendo o terceiro uma espécie de "episódio piloto camuflado" para um possível spin-off de Arrow.

A 2ª temporada de Arrow estreia hoje (09/10) nos EUA.

Aprovaram a escolha do ator para viver o Flash?

Acesse o Artigo Original: http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/09/arrow-escolhido-ator-flash-2a-temporada.html#ixzz2hFvN2MLX
terça-feira, 1 de outubro de 2013

The Blacklist:. primeiras impressões


The Blacklist era uma das séries mais esperadas nessa fall season e, assim como muitas outras, acabou deixando um certo gosto de de decepção ao longo de sua premiere, mesmo possuindo uma trama recheada de segredos.

A história está toda centrada em Raymond Reddington (James Spader), um criminoso muito procurado pelos Estados Unidos. Ele se entrega logo no início da trama ao FBI, e diz ter informações valiosas a respeito de Ranko Zamani, terrorista antes dado como morto pelo bureal. Reddington diz que este planeja sequestrar a filha do General, porém diz que só irá dar mais informações se conversar com Elizabeth Keen (Megan Boone), uma psicóloga forense de personalidade muito forte e recém-contratada. E dessa maneira começa o desenvolvimento da trama. E até ai ela lembra muito, mas muito mesmo a ideia de Silêncio dos Inocentes.

Logo, a polícia age para proteger a garotinha que está na mira dos bandidos, e quando estão prestes a retornar para um local seguro, são pegos em uma emboscada. Um confronto ocorre com diversas mortes e a menina é levada pelos vilões. Na sequência Elizabeth, juntamente de Raymond começam a trabalhar para tentar entender o plano do terrorista e, rapidamente chegam a conclusão de que este irá explodir uma bomba no zoológico da cidade. Ela não perde tempo e corre para o local a fim de evitar uma tragédia maior, e no fim consegue salvar a menina e a todos evitando a explosão. Já Zamani, acaba perseguido pelo agente Ressler (Diego Klattenhoff) e morto pelo mesmo.

Mas, o mais importante a ser comentado nessa premiere é como Reddington orquestrou todos os movimentos do FBI e como tudo ocorreu conforme o planejado por ele. O personagem mostrou que vai ter o controle absoluto dos demais e vai sempre estar um passo a frente de todos. Ao final do episódio, o criminoso revela um lista que contém o nome dos homens mais perigosos do mundo, que ele chama de Blacklist e diz que com a colaboração dele, os Estados Unidos poderão conseguir capturar todos os contidos nessa lista. Entretanto, é evidente, que ele faz uma série de exigências para que isso possa ser possível. Possivelmente, teremos a história focada em um criminoso por episódio e Elizabeth trabalhando em conjunto com Raymond para solucionar os casos.

E, um plot secundário que surge durante o piloto, é a respeito de Tom Keen (Ryan Eggold), o marido da psicóloga. Elizabeth, ao final, descobre diversos passaportes e muito dinheiro escondido , deixando-a incrédula de quem realmente é o homem com quem ela é casada. Esse arco poderá ser muito bem trabalhado, haja vista Reddington já ter alertado a moça previamente sobre Tom, o que mostra que o grande vilão da série parece ter total conhecimento sobre o casal e o passado de ambos.

The Blacklist tem uma estreia segura, apesar de algumas revira voltadas um tanto quanto previsíveis. Contudo veremos se a série conseguirá se sustentar nesse estilo de suspense com um pouco de drama e, também, no questão de se resolver um caso por semana, uma vez que muitas outras já fracassaram nesse formato. E muitas perguntas ficam ao final, o que realmente Reddington quer? Qual a relação dele com Keen? E quem é de verdade Tom Keen? Esperamos para ver se elas serão respondidas durante essa temporada.

Acesse o Artigo Original
http://caldeiraodeseries.blogspot.com/2013/09/primeiras-impressoes-blacklist.html#ixzz2gWiidtxU
quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Robert De Niro substituirá James Gandolfini na minissérie ‘Criminal Justice’



Robert De Niro (Fotos: Getty)
Quando James Gandolfini (The Sopranos) faleceuem junho deste ano, o ator deixou inacabada a produção da minissérie Criminal Justice, versão americana de série britânica. Na época, Gandolfini tinha finalizado apenas as filmagens do primeiro episódio.
Com isso, o futuro da minissérie ficou em aberto, aguardando uma decisão da HBO de engavetar a produção ou substituir o ator. Segundo o Deadline, a HBO decidiu substituir Gandolfini e dar continuidade à produção.
O personagem de Gandolfini será agora interpretado por Robert De Niro em seu primeiro trabalho no formato seriado. Até hoje, De Niro teve apenas participações especiais em episódios das séries ExtrasUm Maluco no Pedaço/The Fresh Prince of Bel Air.
Criada por Peter Moffat,  série original, exibida no Brasil pelo canal GNT e pelo + Globosat, apresenta uma história por temporada. O remake americano chegou a ser desenvolvido como série de TV mas, após assistir ao primeiro episódio estrelado por Gandolfini, a HBO decidiu transformar o projeto em minissérie. Situada em Nova Iorque, a minissérie adapta a história vista na primeira temporada da série britânica.
Na versão britânica, Ben Coulter (Ben Whishaw) é um jovem acusado de matar uma moça com quem passou a noite. Sem lembrar do que aconteceu, Ben passa pelo processo judicial.
Na versão americana, Naz (Rizwan Ahmed) é um jovem americano de origem paquistanesa acusado de matar uma jovem. Jack Stone (DeNiro), um desleixado advogado de ‘porta de cadeia’, se apresenta como seu defensor. No elenco também estão Bill Camp, como o detetive que investiga o caso; Peyman Moadi e Poorna Jagannathan, como os pais de Naz.

James Gandolfini em março de 2013
A minissérie terá sete episódios produzidos pela HBO em parceria com a BBC Worldwide Productions e a Film Rites. Com a entrada de De Niro, sua produtora, a Tribeca Films, também entra como produtora.
Esta é uma grande oportunidade para De Niro que há seis anos vem tentando se estabelecer na TV, através de sua produtora. Em 2008, a Tribeca Productions fechou um contrato com a rede CBS para desenvolver novas séries para o canal.
Depois de vários projetos rejeitados, a produtora conseguiu a aprovação de NYC 22, série cancelada em 2012 com apenas uma temporada produzida. De Niro também desenvolveu projetos para o Showtime, parceiro da CBS, mas nenhum deles foi aprovado.
A coprodução de Criminal Justice poderá ser a porta de entrada do ator para o mundo da televisão. Isto, e o fato dele estrelar a minissérie, que poderá ser a primeira de muitas.
As filmagens de Criminal Justice terão início em março de 2014. Ainda não há uma previsão de estreia da minissérie.

Fernanda Furquim-Veja